segunda-feira, 27 de junho de 2011

Quais são as notícias que podem ser temas de questões da prova do Enem 2011? Professores respondem

RIO - Você já deve estar até cansado de ouvir dos seus professores: no ano do vestibular, é preciso acompanhar o noticiário, seja em jornais, revistas, televisão ou internet. E eles estão certos. Segundo a professora de língua portuguesa do Liceu Franco-Brasileiro Teresa Cruz, o Enem é uma prova que exige do aluno bastante interpretação de textos, gráficos, tabelas e charges. Logo, quanto mais o estudante estiver por dentro do que está rolando no Brasil e no mundo, mais facilidade terá para identificar o que está sendo pedido em cada questão. Conversamos com professores e fizemos uma lista dos temas mais quentes do momento. Agora, é meter a cara e estudar!

CHUVAS NA SERRA: - As chuvas que castigaram a região serrana do Rio no verão podem aparecer no Enem. Segundo o professor de geografia Maurício Novaes, do CEL, a prova privilegia temas ligados à urbanização e ao meio ambiente. O impacto da ocupação desordenada de encostas e a erosão do solo estão ligados à tragédia.

COPA E OLIMPÍADAS: - Ninguém fala de outra coisa: qual será o legado da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016? O tema pode estar presente em diversas disciplinas. Na matemática, de acordo com o coordenador do pH Luís Felipe Abad, cálculos de geometria plana, como a área de um estádio, ou volume, para saber a quantidade de cimento a ser usada em uma obra, podem ser exigidos. Para Novaes, na geografia é possível tratar de investimentos em infraestrutura nas cidades-sede da Copa, crescimento do turismo e necessidade de qualificação de mão de obra para os eventos.

ACIDENTE NUCLEAR: - O terremoto no Japão e a consequente tragédia na usina de Fukushima comoveram o mundo e têm chance de cair no exame. Na parte de Ciências Naturais e suas Tecnologias, a abordagem deve envolver o que provocou o acidente e as medidas tomadas para minimizar a tragédia, assim como os efeitos da radiação e a contaminação da água e do solo. Até mesmo em história o assunto pode estar presente, principalmente relacionado à Segunda Guerra Mundial, durante a qual os Estados Unidos jogaram duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, e ao poder de recuperação japonês após os ataques.

MEIO AMBIENTE: - No ano que vem será realizada no Rio de Janeiro a conferência sobre o clima Rio 20. Nela, serão discutidas novas metas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa, entre outras medidas. Além disso, o Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados e em discussão no Senado, provoca polêmica com suas propostas de mudança na legislação para crimes ambientais, exploração em áreas de preservação permanente, entre outras. Os dois temas podem ser abordados nos âmbitos da química, da biologia e da geografia. Questões sobre energias limpas, combustíveis renováveis, créditos de carbono e também os ciclos da natureza podem aparecer.

MUNDO ÁRABE: - Este ano, o mundo viu explodirem diversas revoltas nos países árabes, no norte da África e no Oriente Médio. O professor de história Ulisses Martins, do Colégio Notre Dame Recreio, diz que esses eventos podem ser ponto de partida para a cobrança de conteúdos relacionados ao imperialismo, influência americana na região, regimes totalitários e até mesmo disputas ligadas à religião. O assassinato do líder da al-Qaeda Osama Bin Laden pelos EUA pode trazer também perguntas sobre terrorismo e as guerras do Iraque e do Afeganistão.

VULCÃO CHILENO: - Um vulcão no Chile provocou a maior confusão na América do Sul, com reflexos até na Austrália e na Nova Zelândia. Na química, questões relacionadas à composição do magma, os gases emitidos e os impactos disso no solo e nos sistemas hídricos podem cair. O vulcão também pode ser o gancho para falar de fenômenos naturais também na parte de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

DITADURA MILITAR: - A eleição da presidente Dilma Rousseff, uma ex-militante de esquerda que viveu na clandestinidade e foi presa durante a ditadura militar, gerou grande expectativa, principalmente em relação à abertura de arquivos do período. Somado a isso, há grande mobilização pela aprovação do fim do sigilo secreto de documentos do governo e a criação de uma comissão da verdade para investigar os crimes ocorridos naquela época. Ou seja, assunto quente e atual.

ANO DA QUÍMICA: - Em 2011 são comemorados o Ano Internacional da Química, os 100 anos de Marie Curie, pioneira nas pesquisas sobre radioatividade, e também os 100 anos do modelo atômico de Rutherford. Olho vivo nesses temas.

CENSO 2010: - O Enem adora um gráfico e uma tabela. Com os dados do último censo divulgados no início do ano, é bem provável que haja questões ligadas à população, com uso desses recursos.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

100 anos da vírgula






Sobre a Vírgula


Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.



Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
Pontuação – Emprego da vírgula



Quando falamos, temos a nossa disposição recursos extralinguísticos que nos ajudam a expressar adequadamente o que queremos comunicar. Esses recursos são gestos, sons, expressões faciais, entonação da voz, pausas, enfim, todos os elementos que constituem uma situação de comunicação. Ao escrever, tentamos reproduzir aquilo que queremos comunicar por meio de um código composto por um alfabeto, que nos oferece os elementos para formamos as frases, orações e períodos, e pelos sinais de pontuação, que nos ajudam a tornar o texto mais claro para o leitor, levando-o a entender o que queremos transmitir.

Entre os vários sinais de pontuação de que dispomos em nosso sistema de escrita, o que provoca maior confusão é a vírgula. É comum termos uma ideia equivocada do uso da vírgula. Ao contrário do que se pensa normalmente, a vírgula está relacionada à estrutura sintática do que às famosas “pausas” na fala.



Emprega-se vírgula

Quando uma expressão, frase ou palavra “quebrar” uma sequência sintática.

Eu observo as coisas com dois olhos que, embora castanhos e mesmo tirantes verdes, veem este mundo com bastante clareza.

Para separar termos da mesma função sintática (sujeito composto, complementos, adjuntos) se eles não vierem ligados por e, nem, ou.

Toda a tristeza, toda a mediocridade, toda a feiura duma vida estreita onde o mau gosto atroz e pretensioso da classe média se juntava à minuciosa ganância comercial. / Estavam lutando apenas contra as baratas, as horríveis baratas do velho sobradão.

Para separar aposto explicativo.

Rubem Vargas, grande cronista brasileiro, foi embaixador no Marrocos.



Assim, não separamos por vírgula sujeito e predicado e o verbo e seus complementos (objeto direto, objeto indireto), por exemplo. Por outro lado, separamos expressões que representam uma “quebra” sintática, alterando a ordem direta [sujeito – verbo – objeto (s)]. Algumas vezes a vírgula é opcional. Como decidir então se usamos ou não? A clareza é o fato que mais conta nesses casos. É preciso verificar se o texto está claro, se não há ambiguidades e se transmite ao leitor a mensagem pretendida.

Veja alguns exemplos que podem ajudá-lo (a) a escrever melhor e com mais clareza.



Não se separam por vírgula

Sujeito e predicado

Então um grande carro conversível se deteve um instante perto de dois.

Verbo e seus complementos

Ele teve um ímpeto.

/ Ele entregou as chaves à mulher.





Emprega-se vírgula (continuação)

Para ser vocativo.

Moço, pare o ônibus!

Para separar expressões explicativas (por exemplo, sem dúvida, com certeza, ou melhor, isto é, aliás, ou seja etc.).

As mulheres, ou melhor, algumas delas têm medo de baratas.

Para separar as conjunções coordenativas mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, todavia, logo, portanto, por conseguinte, então, quando elas vierem intercaladas.

Esperavam há muito tempo; o bonde, contudo, não chegava.

Para separar orações com sujeitos distintos ligadas pela conjunção e.

Ela tinha dor de cabeça, e ele sentia dor de dente.

Se a conjunção e tiver valor adversativo, embora o sujeito seja o mesmo, a vírgula antes da conjunção é necessária.

O casal discute, e continua unido.

Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, exceto as introduzidas pela conjunção e.

Enlaçou-a pela cintura, depois ficou segurando seu ombro com um gesto de ternura protetora, disse-lhe vagas meiguices, ela apenas ficou quieta. / Veio um bonde, mas estava tão cheio...

Orações subordinadas adjetivas – As explicativas são sempre separadas por vírgula; as restritivas nunca são separadas por vírgula.

O texto foi escrito por Rubem Braga, que é um dos maiores cronistas brasileiros. Rubem Braga conseguia enxergar detalhes do cotidiano que muitas vezes passam despercebidos.

Orações Subordinadas substantivas – Com exceção das orações subordinadas apositivas, elas não podem ser separadas por vírgula.

Só queria uma coisa, ler a crônica sossegada.

Orações subordinadas adverbiais – São separadas por vírgulas quando estiverem antepostas ou intercaladas à oração principal. (Observação – 1. Se estiverem depois da oração principal, a vírgula é opcional; 2. Se forem reduzidas, a vírgula é obrigatória.)

Sempre que necessário, Braga emite juízos ponderados sobre fatos políticos, econômicos, sociais. / Braga, sempre que necessário, emite juízos ponderados sobre fatos políticos, econômicos, sociais.

Para separar predicativo do sujeito deslocado, quando o verbo não for de ligação.

Esperavam, desanimados, o bonde.

Para indicar a elipse de um verbo, isto é, a omissão de um verbo já citado antes.

O marido detestava as pulgas; a mulher, as baratas.



A vírgula é opcional

Para separar os adjuntos adverbiais muito extensos ou para destacá-los.

Quem via essas coisas, sem a névoa passional que perturbava tanta gente, era um mocinho de 19 anos. / Quem via essas sem a névoa passional que perturbava tanta gente era um mocinho de 19 anos.

A vírgula é optativa se o adjunto adverbial não for oracional, ainda que esteja deslocado. Porém, se a preposição do adjunto adverbial vier do termo anterior a ele, não se usa vírgula (Ex.: Chegaram à pensão).

Fazia no jornal Estado de Minas uma coluna de leitura obrigatória. / Fazia, no jornal Estado de Minas, uma coluna de leitura obrigatória. / No jornal Estado de Minas, fazia uma coluna de leitura obrigatória.

A vírgula é obrigatória se o adjunto adverbial for oracional, quando estiver deslocado. Se não estiver deslocado, a vírgula é optativa e servirá apenas para dar destaque ao adjunto adverbial.

Se o bonde chegasse, a dor melhoraria.

A dor melhoraria se o bonde chegasse. /

A dor melhoraria, se o bonde chegasse.



Fonte:



Apostila COC. Editora COC. Ribeirão Preto, 2010.



GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de Redação. Nova Edição.

Editora Scipione. São Paulo. 1995.



HOUAISS, Antônio e Villar, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 3°. ed. Rio de Janeiro. Objetiva, 2009.

A Batalha dos Métodos

A Batalha dos Métodos

Numa rua de subúrbio, uma criança estava sentada à porta de casa, olhando um livro ilustrado. Bem perto, havia uma escola e ali passavam muitas jovens que estavam se preparando para ser professoras.
Uma delas parou para ver a criança e disse:
— Que gracinha de menina!
— Me conta a história, disse a garota.
— Não, primeiro você tem de aprender a ler. Quer que eu te ensine? Olhando o título, a jovem apontou: a, o, e, u, i, o. Não, assim, não. Melhor assim: a, e, i, o, u.
A criança olhou desconsolada e pediu novamente para ouvir a história. A futura professora não desistiu.
— Veja, é fácil: a com i faz ai! Como você fala quando sente uma dor. E e com u faz eu! E apontava para o próprio peito, dizendo: eu, ai! eu, ai!
A criança, um pouco assustada, desviou o olhar e abriu o livro. A normalista aborreceu-se e foi para a aula de Métodos e Técnicas de Alfabetização contar para a professora que tinha encontrado uma pobre criança que era um caso típico de falta de prontidão para a leitura.
Logo depois passou outra jovem que se enterneceu com a cena da menina com o livro nas mãos.
— O que é que você está lendo?
— Não sei ler. Me conta a história?
— Vou ensinar a você. Como é seu nome?
— Betinha.
— Não, isso é seu apelido. Como é seu nome?
A menina pensou um pouco e olhou desolada para o livro:
— Me conta a história.
— Só se você me disser seu nome.
— Elisabete Maria de Oliveira.
— Ah, bom. Então vamos ver.
Puxando um caderninho da bolsa, a moça escreveu Elisabete e pediu à criança:
— Aqui está o seu nome: ELISABETE. Vamos ler apontando com o dedinho.
Apontando as nove letras, a menina leu: E-li-sa-be-te- ma-ri-a- de- o-li-vei-ra.
A jovem ficou embatucada e anotou a resposta para ir perguntar à professora de Psicogênese da Língua Escrita como interpretá-la.
— Tchau, querida! Outro dia eu te ensino, OK?
Não demorou muito, passou outra jovem de boa vontade e a criança lhe pediu:
— Me conta a história!
— Que gracinha! Eu conto se você me responder umas perguntas.
A criança olhou ressabiada.
— Você já sabe as letras do alfabeto?, disse a moça.
— Não.
— Você conhece as famílias silábicas?
— Quê?
— Deixa pra lá. Diga-me uma palavra que começa com pa. Por exemplo, pato, papai, palácio.
— Rei, princesa.
— Quê?
— Palácio, rei, princesa.
A futura professora suspirou. Saiu dali muito triste, achando que a menina era muito bonitinha, mas não tinha discriminação auditiva.
Daí a meia hora, passou um professor de Gramática, cansado e meio calvo, andando devagar. A menina resolveu tentar a sorte.
— Me conta a história!
— Não é assim. Fale de novo: conta-me a história.
— Hum?
— Conta-me a história, eu disse, respondeu o gramático.
— Mas eu não sei ler.
— Não, não é você que deve contá-la. Aliás, minha pobre criança, você não sabe nem falar.
A menina fechou o livro com força e fez uma careta de nojo para o gramático. Ele respondeu:
— Atrevida! Analfabeta! Iletrada! Anômala! Anojosa! Anacoluto! e retirou-se, muito satisfeito de possuir um vasto vocabulário para qualificar a pirralha.
Passou um tempinho, veio pela calçada uma professora de Sociolingüística, com seu gravador a tiracolo, e a menina resolveu tentar a sorte:
— Tia, me conta a história!
— Fala de novo, meu bem, disse a professora, e ligou o gravador. A menina era um exemplo magnífico de falante das classes populares do subúrbio do Rio, de modo que a pesquisadora não podia perder a oportunidade de entrevistá-la.
— Que que é isso?, perguntou a criança.
— Um gravador. Vou gravar o que você falar. Vamos conversar. Quantos anos você tem?
— Me conta a história.
— Depois eu conto. Converse um pouquinho comigo.
— Quero a história.
— Você me conta uma história. Eu gravo, depois passo tudo para o papel, pego a sua história e aí...
Mas a professora não pôde concluir: a menina já estava longe, pulando num pé só, fora do alcance da pesquisadora.
Logo na esquina, a menina encontrou o vendedor de cocadas que fazia ponto perto da escola normal. Pouco movimento, tarde parada. O vendedor olhou pra menina com o livro e perguntou:
— Já leu esse livro?
— Não, lê pra mim?, disse a menina, sem muita esperança de ser atendida.
— Hum, deixa eu ver.
O rapaz abriu o livro. Foi lendo devagar, como era possível, pois tinha aprendido a ler mal e mal, há muito tempo:
— Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Um dia, a mãe dela cha-cha-mou-a e disse...
A menina deu um suspiro de prazer e sentou no muro da escola para ouvir a história. Lá dentro, alguém dava uma aula sobre Métodos de Alfabetização.

Marlene Carvalho, professora Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro

] 10 dicas para ensinar seus filhos a (gostarem de) ler

Como pai (ou mãe), você é a pessoa que mais influencia na educação de seus filhos. Um dos seus (muitos) papeis é ajudá-los a aprenderem e a gostarem de ler.
Aqui estão algumas sugestões sobre como você pode ajudar a tornar a leitura uma experiência positiva, desde cedo.
1. Escolha uma hora bem calma

Com as crianças, nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.
2. Faça da leitura um prazer

A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.

3. Mantenha o fluxo

Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para autocorreção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras.
4. Seja positivo

Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc.
5. Sucesso é a chave

Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura. Então dê prioridade a livros de acordo com a faixa etária de seu filho.

6. Visite a Biblioteca

Encorage seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa.
7. Pratique regularmente

Tente ler com seu filho todos os dias da semana. Pouco, mas frequentemente é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.
8. Converse com o pimpolho

Provalvemente seu filho tem um dia de leitura na escola (Se não tem, vá lá e faça com que tenha, ora). Sempre converse com ele e faça comentários positivos. Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura.
9. Fale sobre os livros

Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.
10. Varie sempre

Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges).
E você? Que métodos tem usado para estimular seus filhos (ou alunos, porque não?) a gostarem de ler?

http://www.lendo.org/dicas-para-incentivar-a-leitura-nas-criancas/